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As atividades relacionadas ao projeto "Rosas faz 10 anos - Memórias de um Teatro Maloqueiro", selecionado para a 34ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro estão começando! Segue nosso calendário para março e abril:

SARAU DA ANTIGA 28 PERGUNTA

Transmissão: Facebook/rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Com Gabriela Cerqueira, Michele Araújo, Monica Soares, Paulo Reis e Rogério Nascimento.

Grátis. Duração: 1h. Livre.

Convidado: Sarau da Cooperifa | Sérgio Vaz
Data: 27 de março. Sábado, às 17h

 

Sarau da Cooperifa é um movimento cultural que, há 19 anos, transformou o Bar do Zé Batidão em centro cultural na periferia de São Paulo, sendo pioneiro na disseminação da poesia que nasce nas periferias. É referência para diversas iniciativas posteriores em diferentes pontos da capital paulista e do Brasil. Entre as ações e intervenções do Sarau da Cooperifa na região da zona sul paulistana, destaque para Cinema na Laje, Chuva de Livros, Várzea Poética, Poesia no Ar, Ajoelhaço, Natal com Livros, Mostra Cultural Cooperifa (12 edições), Sarau nas Escolas e Canja Poética.

 

Há mais de 30 anos, Sérgio Vaz é poeta e agitador cultural. Homenageado em diversos prêmios, também foi eleito pela revista Época (2009) um dos 100 brasileiros mais importantes do país. Palestrou em vários países (México, Inglaterra e Alemanha), é cofundador do Sarau da Cooperifa, elaborou a Semana de Arte Moderna da Periferia junto com coletivos culturais, criou o Prêmio Cooperifa, além das intervenções tradicionais do sarau. Autor de 8 livros: Subindo a Ladeira Mora a Noite; A Margem do Vento; Pensamentos Vadios; A Poesia dos Deuses Inferiores; Colecionador de Pedras; Cooperifa - Antropofagia Periférica; Literatura, Pão e Poesia; e Flores de Alvenaria.

TEATRO - GRUPOS CONVIDADOS

 

Espetáculo: Tecendo Diálogos
Com: As Caracutás
01, 03, 08, 10 de abril. Quintas e sábados, às 20h
Exibição: Facebook: @rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Grátis. Duração: 60 min. Gênero: Drama. Classificação: 12 anos.

Tecendo Diálogos é “pesquisa em movimento” com foco nas lutas e nos saberes das mulheres da região do Parque São Rafael e imediações. O universo dos valores femininos norteia o espetáculo como uma procura pela força da resistência e do cuidado, pela paixão e inocência - dualidade peculiar ao feminino. A linguagem cênica reúne artifícios teatrais (incluindo o teatro narrativo) junto às danças populares brasileiras e ao canto em diálogo com o contemporâneo. A força e leveza da dança e do trabalho de corpo são fundamentais para as histórias de 12 mulheres: histórias que invertem os valores machistas, traçando paralelos e unindo mulheres em suas diversidades. Monica Soares e Ester Lopes recriam as vivências dessas mulheres em diálogos cênicos que partem das lembranças da infância, da juventude e da sabedoria trazida pelo tempo. O espetáculo mergulha no estado do corpo em cada expressão de vida, seja ela alegre, agitada, tímida, cuidadosa ou acanhada. O enredo passa pelos lugares do trabalho, da relação com o próprio corpo, da violência sexual, da fé, da espiritualidade e da maternidade. Cada personalidade é também traduzida por um ritmo da tradição popular.

 

Ficha técnica - Texto, dramaturgia, direção e cenário: As Caracutás. Elenco: Ester Lopes e Monica Soares. Preparação corporal: Mika Rodrigues. Sonoplastia: Mika Rodrigues e Rodrigo Dias. Arranjos musicais: Mika Rodrigues e Anderson Machado. Operação de som: Thabata Bluntrit. Iluminação: Everton Santos e As Caracutás. Orientação de iluminação: Gabriela Cerqueira. Operação de luz: Jhuly Souza. Figurinos e adereços: Isa Santos. Maquiageme  cenotécnica: Thabata Bluntrit. Fotografia/espetáculo e filmagem/entrevistas: Andressa Santos. Filmagem e edição/espetáculo: Mazze Filmes. Produção geral e idealização: As Caracutás.

As Caracutás - O coletivo, fundado, em 2017, por Ester Lopes e Monica Soares (artistas e educadoras residentes em regiões periféricas), pesquisam as artes do corpo (dança e teatro) com foco na cultura popular brasileira e suas intersecções com o contemporâneo nas grandes cidades. O trabalho é calcado em fomentar e estudar as artes junto à população periférica, diante da escassez de equipamentos culturais nessas regiões.


Espetáculo: Essa Gente que Menstrua
Com: Coletiva FemiSistahs 
15, 17, 22 e 24 de abril. Quintas e sábados, às 20h
Exibição: Facebook - @rosas.perifericas | Youtube/RosasPeriféricas
Grátis. Duração: 60 min. Gênero: Drama. Classificação: 18 anos.

Quatro ‘cavaleiras do feminismo’ cravam as trincheiras da luta contra o patriarcado, diante dos olhos do público. Com seus corpos – mulheres, grávidas da experiência de ser o que é –, mulheres no Século XXI buscam parir o caminho para um novo tempo. Essa Gente que Menstrua é a primeira peça teatral da Coletiva FemiSistahs, fruto do trabalho de pesquisa desenvolvido pelo grupo, em 2018, por meio do Programa Vocacional. O trabalho traz uma dramaturgia escrita e interpretada por mulheres periféricas. Após a estreia em dezembro, na Casa de Cultura Raul Seixas, a peça circulou por espaços de coletivos independentes da Zona Leste e circula, atualmente, em diversos equipamentos culturais. Projeto contemplado pelo Programa VAI 2019.

 

Ficha técnica - Elenco: Bianca Tocacceli, Gabis Maurelli, Sabrina Lopes e Thais Pantaleão. Sonoplastia: Isabella Rocha. Iluminação: Mariana Mata. Produção executiva: Mariana Mata.

 

CARTEIRA DE TRABALHO

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